Almerinda, uma mulher de trinta

Almerinda, uma mulher de trinta

1991, 25"

Resgate da história de vida da militante feminista dos anos 1930, Almerinda Farias Gama, participante da luta pelo direito de voto da mulher, na Constituinte de 1934, e ativista da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, junto a Bertha Lutz. Realizado em parceria com a S.O.S Corpo (Recife). Apoio da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)/Fundação Ford, Fundação McArthur, Novib. Menção Honrosa, pelo caráter de preservação da memória, no 14º Guarnicê de Cine-Vídeo/Jornada de Cinema e Vídeo do Maranhão, em 1991. Selecionado para oHabana Film Festival/Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano. 

Ficha ténica
Produtora: Tapiri vídeo/TV Viva
Roteiro: Joel Zito Araújo e Angela Freitas
Direção: Joel Zito Araújo e Angela Freitas
Fotografia: Valdir Tezinho
Montagem: Joel Zito Araújo e Angela Freitas
 

“EU ERA UMA MULHER BONITA E NÃO SABIA“

Dácia Ibiapina
O filme Almerinda: Uma Mulher de Trinta (1991) nos remete a uma época em que se distinguia filme de vídeo a partir do suporte – película ou vídeo. Atualmente, essa distinção já não faz sentido, até porque o suporte película praticamente desapareceu na era digital. No início dos anos 1990, quando foi realizado, o suporte vídeo analógico já estava consolidado. Sua emergência deu margem a um debate sobre como se apropriar dele e, no bojo desse debate, emergem a videoarte, o videoclipe e o que conhecemos como vídeo popular. O vídeo documentário passa a poder gravar entrevistas mais longas – gravar muito e editar pouco se torna viável. Devido ao elevado preço da película, filmes de baixo orçamento demandavam parcimônia na captação; já as fitas de vídeo, com maior duração e mais baratas, permitiam gravar com mais liberdade e ao sabor dos acontecimentos.

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